A partir das eleições municipais deste ano, os conteúdos políticos não terão o impulsionamento nas plataformas do Google. A decisão entra em vigor no dia 1º de maio, isso impacta diretamente nas campanhas. Nenhum candidato poderá impulsionar pelo Google ADS, assim como nas ferramentas de busca, no YouTube e outras ferramentas do Google.
Para que o impulsionamento pudesse ser válido, o Google ou outras Big Tech teriam que montar um painel específico para estes anúncios. Este recurso já existe, mas é muito caro e todo o processo poderia conter falhas que ocasionariam punições pelo TSE.
A publicidade governamental não será barrada. A leitura da big tech é que a resolução do TSE é limitada às eleições pelo escopo da Corte. Dessa forma, continuará rodando normalmente todo o conteúdo impulsionado que não tenha ligação direta com eleições.
A decisão do Google pode desencadear atitudes semelhantes a outras big techs que seguirem o exemplo.
Para o candidato que não tem muito minutos em rádios e TVs e usava a internet e os anúncios pagos para levar sua proposta a mais pessoas, agora precisa criar outra estratégia.